Greve dos bancários em Curitiba
A greve é um jeito de se expressar, de dizer que algo não está funcionando da forma esperada. É um grito silencioso.
Os bancários paralisaram suas atividades desde 27 de setembro. Motivo? Eles estão reivindicando reajuste de 12,8%, valorização do piso, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), mais contratações, fim da rotatividade, combate ao assédio moral, fim das metas abusivas, mais segurança, igualdade de oportunidade e melhoria do atendimento ao cliente.
Até que ponto esta greve está prejudicando a população de Curitiba? Bem, hoje em dia com toda a tecnologia, paralisações como esta não prejudicam tanto as pessoas que dependem de tais serviços, uma vez que existem os auto-atendimentos para realizarem a maioria das transações bancárias.
Avanir Souza Ferreira |
Para a assistente social Ivone, a greve não tem afetado sua rotina, pois realiza tudo no caixa automático. “A única dificuldade até agora é o adiamento da entrada para a retirada do meu Fundo de Garantia (FGTS)”, conclui.
Nesta terça-feira (11/10) às 10 horas, em São Paulo, o Comando Nacional dos Bancários se reunirá para avaliar a greve e ampliar o movimento, caso a Fenaban continue em silêncio.
Será que entrarão num acordo e enfim a rotina dos bancos voltará às suas atividades normais? Se a resposta for sim, a população agradece.
Imagens de alguns bancos no centro de Curitiba
Texto e fotos: Maria Luiza Okoinski
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