sábado, 2 de março de 2013


Obras eternas

O artista plástico que une Arte com  robótica.


Natural de Curitiba, filho do meio de um Coronel da Polícia Militar e uma artista plástica, Jack Holmer, assim como a mãe, é apaixonado por Arte. Ainda criança desmontava seus brinquedos eletrônicos. “Eu tinha a curiosidade de saber o que tinha lá dentro, como tudo funcionava”, relata. Jack lembra também que desde seus quatro anos já ficava pintando no ateliê na casa da família. Ficou mais encantado pelo ofício quando, aos oito anos, acompanhou a mãe algumas noites na faculdade de Artes do Paraná (FAP). “Eu achava que aquele lugar era o paraíso”, recorda sorrindo.
O tempo passou, o pequeno Jack cresceu e com ele o gosto pela Arte só fez aumentar a ponto  de uní-la com a robótica. Foi então que em 2006 começou a construir robôs e pode-se dizer que foi, para Jack, um “ano de primeira”: fez sua primeira exposição. Ganhou o primeiro lugar seguido de seu primeiro prêmio que foi uma viagem para Paris na França. Já em 2007 fez sua primeira exposição individual chamada Compilação 0.7 no Museu de Arte Contemporânea do Paraná. Sua obra mais famosa, o Hugrobot ou o robô do abraço como é conhecido, foi criada para notar  a interação das pessoas com eles. “Eu quis ver se haveria diferença em colocar um filhote de cachorro e o Hugrobot”, explica o artista. Ele afirma que não houve. Diz que quando elas abraçam o robô suas reações são de emoção, a mesma que seria com um ser vivo.
O Hugrobot foi apresentado em vários lugares do Brasil e em setembro de 2012 fez sua primeira viagem internacional, na qual ficou em uma exposição na Plataforma Bogotá (Laboratório Interativo de Arte, Ciência e Tecnologia) na Colômbia.
E neste ano, após doze meses de dedicação ao seu novo projeto, dois robôs em tamanho natural (1,70m), a obra que se chama Ensina-me a te amar estará em uma exposição que abrirá no dia 13 de março no Centro Cultural Solar do Barão em Curitiba.
Jack diz que quer deixar alguma contribuição para a humanidade, logo vai escrever um livro no qual abordará a paz entre homens e robôs. Ele acredita que o que ficará dele neste mundo será seu  nome e suas obras e finaliza afirmando que a única coisa que sabe que faz bem é Arte. E quando questionado sobre a robótica é objetivo em responder: “A robótica é o futuro da vida, não da humanidade”.





Texto: Maria Luiza Okoinski
fotos: Manolo Almeida e Rafael Dabul

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Quando a estima dá lugar ao abandono

Estação-tubo serve de abrigo nos dias de frio


Animais que um dia tiveram toda a atenção de seus proprietários e hoje vivem abandonados nas ruas de Curitiba

Muitos são os animais que fazem das ruas, calçadas e becos da cidade de Curitiba o seu lar. Animais que um dia tiveram alimento, água, mas acima de tudo desfrutavam de carinho de seus proprietários. De repente se viram abandonados e perderam o rumo de casa. De acordo com o dicionário Aurélio a palavra estimar significa apreciar, amar, reverenciar, prezar. Então qual o motivo que leva estas pessoas  a abandonar ou ainda mau tratar seus animais de estimação?

Estudos realizados pela Universidade Federal do Paraná  (UFPR) demonstram uma proporção de animais abandonados de 1:4, ou seja, um cão para cada quatro habitantes em Curitiba. Número semelhante em vários outros municípios brasileiros. Os mesmos estudos determinam que a maioria dos cães que encontram-se nas ruas são, na verdade, cães semi domiciliados, ou seja, possuem uma residência, um responsável. Porém, acessam a rua livremente.

Mas a realidade que a Sociedade Protetora dos Animais de Curitiba (SPAC) vive hoje é alarmante. Segundo a médica veterinária voluntária da organização Cristiane Benelli Matiollo, estão abrigados aproximadamente 1.000 animais. Ela conta que muitas vezes as pessoas abandonam seus animais em frente ao abrigo em sacos de lixo ou na lixeira. Com a super lotação do local a SPAC só recebe animais vítimas de maus tratos ou muito doentes, pois não há espaço físico para abrigar animais saudáveis, uma vez que chegam animais com viroses podendo assim contaminar os outros.

Segundo a assessora da Secretaria do Meio Ambiente Simone Ribinski da Costa Mattos o trabalho realizado pela prefeitura da cidade fica por conta do Centro de Controle de Zoonoses e Vetores (CCZV) da Secretaria Municipal de Saúde, que antes era conhecido como Canil Municipal. Hoje situado no bairro CIC, faz somente o recolhimento de cães de raças consideradas agressivas ou peso superior à 20 Kg, que estejam atacando pessoas em vias públicas. O recolhimento é feito pela Guarda Municipal por meio de ligações telefônicas pelo número 156.

Os animais recolhidos tanto na SPAC quanto na CCZV estão à disposição para serem adotados. “No CCZV eles ficam disponíveis por dez dias para resgate pelo proprietário. Após este período, são avaliados por médicos veterinários e se não possuem comportamento de agressividade, são encaminhados para adoção”, explica Simone. Na SPAC o procedimento para adoção, segundo a Dra. Cristiane, a pessoa precisa apresentar um documento com foto e comprovante de residência. Ela preenche um termo de adoção se comprometendo a castrar o animal caso ele não seja castrado, e atender a seus cuidados como água, comida e atendimento veterinário. “O termo fica na organização para fazer o acompanhamento após a adoção para ver se o animal se adaptou e se  a pessoa  está cuidando bem”, conclui Cristiane.

Hoje com a internet existem também muitas ONGs com pessoas dispostas a ajudar os animais que se encontram abandonados. É o caso da estudante de publicidade Aline Aparecida Pereira que recolhe os animais vítimas de abandono em sua residência e em seguida divulga suas fotos na internet para posterior adoção. Desde sua iniciativa há sete meses, foram 25 animais que encontraram um novo lar. “Contei também com a ajuda da protetora Silvana Miranda e da organização contra cachorros abandonados Tomba Latas”, conta Aline. Para ela a maior realização em fazer este trabalho é ver o antes e depois do animal. “É um sentimento muito bom”, finaliza Aline.


Gisele e Patty
A comerciante Gisele Auer recebeu a cadela Patty de uma pessoa que não a queria mais. Ela conta que quando o animal chegou estava com atitudes de  quem foi mau tratada, ou seja agressiva e desconfiada. Mas hoje, depois de todo o carinho e atenção que recebeu Patty está dócil e feliz.




                    Alguns animais estão disponíveis para adoção na Sociedade Protetora dos Animais de Curitiba. Como estes nas imagens abaixo. Você pode adquiri-los na Rua: Sandália Monzon, 140 - Santa Cândida. Horário de atendimento: segunda à sexta das 9 às 12 - 14 às 21, sábado das 9 às 15 e domingos e feriados das 9 às 12.









  Texto e imagens: Maria Luiza Okoinski

sábado, 4 de agosto de 2012


Valquiria Melnik é sinônimo de beleza e competência

A apresentadora sente-se realizada em sua trajetória pessoal e profissional



Natural da cidade de Curitiba e a segunda entre quatro irmãos, Valquíria Melnik, de 37 anos, conta nesta entrevista para o Blog Narrando Fatos que teve uma infância como qualquer criança. Disse que gostava de jogar bola, subir em árvores, brincar de esconde-esconde, na rua, no meio do mato e por incrível que pareça nunca brincou de desfilar e nem pensava em ser modelo. Somente na adolescência, com seus 14 anos começou a pensar no assunto, devido a um convite que recebeu para ser fotografada enquanto passeava num parque. “Acreditei e fui atrás com o apoio de meus pais”, afirma  Valquíria.
Ela não enfrentou nenhuma situação difícil em sua trajetória como modelo e diz que o segredo está em trabalhar com agências boas, com gente séria. Fez muitos comerciais e lembra que haviam muitos convites para falar em vídeo, não só expor seu rosto, mas tinha que falar sobre o produto, sobre o serviço e logo foi desenvolvendo a habilidade de falar, se comunicar frente as câmeras. Motivo pelo qual recebeu então, aos 19 anos, o convite para fazer um teste. Logo começou a apresentar o programa Cine News (novidades do cinema) na CNT. Na época ela não era jornalista, estava cursando Administração de Empresas. Trabalhou muito tempo na CNT e aproximadamente seis anos na TV Educativa e está há um ano e meio na RIC TV como apresentadora do programa Ver Mais, que vai ao ar de segunda à sexta das 14 às 14:30.
Faz 18 anos que Valquíria ingressou na televisão e sempre contou com o apoio da família. “Este apoio é muito importante e eu sempre tive”, lembra. Disse que o pai sempre a ajudou em tudo, depois a ajuda veio do Ortodontista Dr. Silvio Luís Dalagnol, com quem é casada e tem uma filha de nove anos. “O Silvio sempre me apoiou, é muito companheiro, admira meu trabalho. Éramos noivos quando estava concorrendo ao Miss Brasil e ele foi até a África do Sul só para eu não desistir dele”, relata Valquíria. Quando pergunto se a filha quer seguir a carreira da mãe, Valquíria diz que de jeito nenhum, que a filha tem pavor (risos). “TV para ela só para assistir”, decreta.
O título de Miss Brasil 94 a ajudou muito, mas não foi o que a levou para a televisão, pois quando recebeu o título já estava há um ano na CNT. Mas como consequência vieram  outros trabalhos e reconhecimento. Em relação ao programa Ver Mais, Valquíria  se sente realizada, ama o que faz, adora o programa por ser o conteúdo que gosta de fazer, pois segundo ela é um conteúdo que não trata de morte e nem desgraças. Então o público que se identifica com o Ver Mais é um público de bem com a vida. Gosta do retorno dos telespectadores, que são muito carinhosos. Ela diz que a interação com eles no Facebook, e-mail e através das cartas é gratificante. “É um programa onde eu posso ser eu”, diz. Ela conta que fez jornalismo durante muito tempo, tele-jornal, debates e ali não podia ser ela, não era a Valquíria porque tinha que manter uma imparcialidade, não podia emitir sua opinião em muitas coisas. Já no Ver Mais trata muito do dia-a-dia da mulher que tem filho, que trabalha fora, da mulher que quer ficar bonita, que quer buscar uma colocação no emprego, por esta razão se identifica com esta realidade e a qual faz parte de muitas mulheres. Logo pode ser ela mesma, rir a hora que quiser, coisa que adora.
Quando a questiono sobre fama, ela diz que não liga para esta questão, faz seu trabalho e quer que conheçam a pessoa Valquíria e não a Valquíria apresentadora. Ela conta que após o convite no parque não tinha noção de todos estes acontecimentos em sua vida e os define como muita sorte e resultado de muito trabalho e dedicação. “A coisa flui quando você faz o que gosta”, relata.  Ela fala ainda que se você tem um objetivo a seguir, tem determinação, vontade de fazer e gosta do que faz, nenhuma barreira pode te derrubar.
Recordando sua trajetória, Valquíria admite que não mudaria nada em sua vida, pois tudo fluiu naturalmente, tudo deu muito certo. Não se arrepende absolutamente de nada, nem de ter trocado seu primeiro curso de Administração de Empresas pelo jornalismo, pois televisão é o seu dom. Diz também que se pensa em reclamar de alguma coisa, sempre procura olhar para trás e para os lados. Para trás para ver tudo o que já conquistou e para os lados para ver as dificuldades alheias e assim perceber que não tem motivos para murmurar.
Quando falamos sobre o futuro Valquíria conclui dizendo: “A gente nunca quer parar. Me sinto realizada, mas vou continuar estudando, me aprimorando. Quero pelo menos manter isto tudo por muito tempo, que é o que amo fazer... televisão”.

Texto e fotos: Maria Luiza Okoinski




segunda-feira, 28 de maio de 2012


De olho na saúde do seu gato

Alimentar bem seu bichano não quer dizer encher seu pote de ração e petiscos várias vezes durante o dia


Segundo estatísticas da Associação de Produtos e Prestadores de Serviços ao Animal (Assofauna), mais de 63% das famílias brasileiras de classe A e B consideram seus animais de estimação como membros da família. Dentro desse número, 43% fornecem a seus animais comida caseira, 23% com alimentos industrializados e 34% misturam ambas as alimentações. Em função disto muitos animais domésticos têm sofrido com a obesidade.
No caso dos gatos, são considerados obesos quando ultrapassam 20% de peso para o seu tamanho. Mas, isto irá depender da morfologia e da raça também. A obesidade ocorre, na maioria dos casos, através do excesso de alimentação. Segundo o médico veterinário Dr. Alceu Luis Mazzarollo, até um ano de idade não precisa se preocupar, pois ele gasta muita energia. Só a partir desta fase o peso deve ser controlado. “O dono deve sempre acompanhar o peso do animal e estar consciente da necessidade dele”, afirma.
Dr. Alceu Luis Mazzarollo
Mazzarollo alerta que uma vez estabelecido que o gato está acima do peso, primeiro deve-se fazer um trabalho de conscientização com o dono do animal, ou seja, convencê-lo de que ele está gordinho. Logo, inicia-se o tratamento diminuindo os petiscos e mantendo a ração, onde preconiza-se a perda de peso de 10 à 15% por semana.
Um gato dorme de 16 à 18 horas por dia, então seu consumo de energia é mínimo. Sendo assim antes de iniciar uma dieta em gatos mais velhos, recomenda-se fazer exames clínicos para ver se o animal não tem alguma patologia. Exame de sangue, de urina para procurar alguma doença específica. Caso tenha deve ser tratada e em função deste problema fazer um tratamento específico. Fazer um ajuste através da alimentação com rações de prescrição, conforme o caso.
Os riscos mais comuns na saúde de um gato obeso são a osteoartrite, diabetes e problemas hepáticos. Deve-se tomar cuidado também com a Lipidose Hepática, que é o acumulo de gordura no fígado. A Lipidose pode fazer o gato perder o apetite e então ele necessitará ser internado, hospitalizado para forçar a alimentação através de uma sonda. A mortalidade nestes casos é grande em função da dificuldade em fazer o tratamento em casa, e do alto custo do tratamento no hospital veterinário, uma vez que o animal necessita ficar internado de 50 à 60 dias. Logo, muitos donos acabam desistindo do tratamento.
Mas não é difícil ter um gato saudável em casa, seguindo as recomendações do Dr. Mazzarollo. Ele diz que até um ano de idade deve-se oferecer ração para filhotes. Em seguida prestar atenção na personalidade do animal. “Existem gatos que comem ração de acordo com suas necessidades, ainda que exista um pote cheio à sua disposição”, relata o veterinário. Ele diz que se o proprietário notar que ele come mais do que deve, então deve-se seguir a orientação do fabricante, que consta na embalagem do produto, e fracioná-la em três vezes ao dia, pelo menos para filhotes e dar somente a ração. Mazzarollo conclui dizendo que uma ração de boa qualidade e água tem todos os nutrientes que um gato precisa.

Dr. Mazzarollo atende em sua clínica no bairro Fazendinha


Texto e fotos: Maria Luiza Okoinski




domingo, 23 de outubro de 2011

SEJA UM DOADOR VOLUNTÁRIO
DE MEDULA ÓSSEA


Stand montado no centro de Curitiba

Estudantes voluntários da UFPR

          O Stand do Laboratório de Imunogenética e Histocompatibilidade (LIGH) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) estava ontem (22/10) instalado na Boca Maldita, no centro de Curitiba para cadastrar doadores voluntários de medula óssea.
            Segundo a supervisora da equipe, a Farmacêutica-Bioquímica  Suelen Zeck, eles sempre estão presentes em algum ponto da cidade uma vez ao mês, mediante autorização da Prefeitura da cidade. O resultado desta ação tem sido gratificante para os estudantes voluntários da UFPR e também para aqueles que aguardam um doador compatível, pois somente em 2010 foram cinco mil doadores recrutados em Curitiba.
            Suelen diz que no Stand a pessoa somente preenche uma ficha e faz a tipagem HLA (Human Leukocyte Antigem) que é  semelhante à tipagem sanguínea, porém as características genéticas analisadas estão presentes nos glóbulos brancos. Em seguida o LIGH disponibiliza as informações do doador voluntário de medula óssea para o Redome (Registro Nacional de Doador de Medula Óssea). Desta forma o doador voluntário fará parte do cadastro único até atingir a idade de 60 anos, aguardando a compatibilidade.

Momento da coleta

QUEM PRECISA DE UM DOADOR DE MEDULA ÓSSEA?

          Pacientes com Leucemia, anemia aplástica (falta de produção de células sanguineas), síndrome de imunodeficiência, etc.

ONDE ENCONTRAR UM DOADOR?

* Irmão com HLA idêntico
* Busca extendida na família
* Registro de doadores voluntários

           Se você tem entre 18 e 54 anos seja um doador voluntário de medula óssea. Você irá gastar somente alguns minutos de seu tempo para ajudar aqueles que não tem mais tempo para esperar.

EU SOU UM DOADOR DE MEDULA ÓSSEA

          A bióloga Maria Madalena Okoinski que trabalhou durante 10 anos no Laboratório de Imunogenética do hospital Universitário Cajuru (HUC) é uma doadora voluntária de medula óssea desde 2004. Ela conta que sua maior motivação foi ver a dificuldade dos pacientes que se encontram na fila de espera encontrarem um doador compatível. "Quanto maior for o número de doadores voluntários cadastrados no Redome,  maior será a possibilidade destes pacientes encontrarem um doador compatível", finaliza.


Texto: Maria Luiza okoinski
Fotos: Keity Marques

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Greve dos bancários em Curitiba

A greve é um jeito de se expressar, de dizer que algo não está funcionando da forma esperada. É um grito silencioso.
Os bancários paralisaram suas atividades desde 27 de setembro. Motivo? Eles estão reivindicando reajuste de 12,8%, valorização do piso, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), mais contratações, fim da rotatividade, combate ao assédio moral, fim das metas abusivas, mais segurança, igualdade de oportunidade e melhoria do atendimento ao cliente.
Até que ponto esta greve está prejudicando a população de Curitiba? Bem, hoje em dia com toda a tecnologia, paralisações como esta não prejudicam tanto as pessoas que dependem de tais serviços, uma vez que existem os auto-atendimentos para realizarem a maioria das transações bancárias.


Avanir Souza Ferreira
             A aposentada Avanir Souza Ferreira diz que às vezes encontra dificuldades ao utilizar o caixa automático, e com a greve não tem funcionários para auxiliar.
Para a assistente social Ivone,  a greve não tem afetado sua rotina, pois realiza tudo no caixa automático. “A única dificuldade até agora é o adiamento da entrada para a retirada do meu Fundo de Garantia (FGTS)”, conclui.
Nesta terça-feira (11/10) às 10 horas, em São Paulo, o Comando Nacional dos Bancários se reunirá para avaliar a greve e ampliar o movimento, caso a Fenaban  continue em silêncio.
Será que entrarão num acordo e enfim a rotina dos bancos voltará às suas atividades normais? Se a resposta for sim, a população agradece.

Imagens de alguns bancos no centro de Curitiba



Texto e fotos: Maria Luiza Okoinski

sábado, 1 de outubro de 2011

OUTUBRO ROSA
Todos na luta contra o câncer de mama

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a previsão é de 10 mil novos casos de câncer de mama no Brasil neste ano, com a probabilidade de 15 mil mulheres morrendo com a doença. De olho nesta estatística o Instituto Humanista de Desenvolvimento Social (HUMSOL), em conjunto com as farmácias Nissei, e realização da Associação Comercial do Paraná (ACP ) e o Conselho da Mulher Executiva (CME) iniciam este mês o Outubro Rosa, todos pela luta contra o câncer de mama. Este movimento é comemorado em todo o mundo. O nome remete à cor do laço rosa que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama e estimula a participação da população, empresas e entidades. 

Dr. Sergio Bruno Bonatto Hatschbach, médico oncologista
e chefe do serviço de ginecologia e mama do Hospital Erasto Gaertner

Hoje na Rua XV de Novembro, no centro de Curitiba, estavam reunidas algumas Instituições para iniciar este programa de combate ao câncer de mama. O evento a céu aberto contou com a participação do Dr. Sergio Bruno Bonatto Hatschbach, médico oncologista e chefe do serviço de ginecologia e mama do Hospital Erasto Gaertner. Ele relatou a importância da prevenção e da procura de um diagnóstico precoce, pois desta forma aumenta o índice de cura. Diz ainda que o objetivo deste programa é levar as pessoas à procurarem um médico e fazer exames anuais independente de existirem sintomas da doença, principalmente as mulheres com faixa etária acima de 40.

Walkyria Gaertner Boz, Presidente da Rede Feminina de Combate ao Câncer

A Presidente da Rede feminina de Combate ao Câncer, Walkyria Gaertner Boz, alerta os homens à fazerem a prevenção, pois esta doença não acomete somente mulheres, mas está atingindo todo o mundo, desde bebês até os adultos. “O Câncer é uma doença silenciosa. Eu sou uma sobrevivente e faço meu preventivo a cada 10 meses”, conta Walkyria.

Tânia Mary Gomez, Presidente do HUMSOL, diz que recebeu o diagnóstico da doença em 2001 e  passou por todo o processo de quimioterapia. Hoje curada diz que tem a missão de levar a palavra de conscientização, motivo que a fez vir da cidade de Marechal Cândido Rondon até a capital do Paraná.

Maria Cecilia Palma (1ª secretária do HUMSOL) e Maria Helena
A 1ª secretária do HUMSOL, Maria Cecília Palma de 58 anos, conta que não atentou aos primeiros sinais da doença. “Eu não me cuidava, achava que devia cuidar de todo mundo menos de mim”, diz. Recebeu o diagnóstico com 47 anos, após a realização de uma mamografia onde acusou a presença de um nódulo na mama. Maria Cecília foi submetida a três cirurgias e hoje está curada.

A abertura oficial do Outubro Rosa na capital do Paraná será realizada no dia 05 de outubro no Memorial de Curitiba, no Largo da Ordem.

Texto: Maria Luiza Okoinski
Fotos: Keity Marques