domingo, 23 de outubro de 2011

SEJA UM DOADOR VOLUNTÁRIO
DE MEDULA ÓSSEA


Stand montado no centro de Curitiba

Estudantes voluntários da UFPR

          O Stand do Laboratório de Imunogenética e Histocompatibilidade (LIGH) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) estava ontem (22/10) instalado na Boca Maldita, no centro de Curitiba para cadastrar doadores voluntários de medula óssea.
            Segundo a supervisora da equipe, a Farmacêutica-Bioquímica  Suelen Zeck, eles sempre estão presentes em algum ponto da cidade uma vez ao mês, mediante autorização da Prefeitura da cidade. O resultado desta ação tem sido gratificante para os estudantes voluntários da UFPR e também para aqueles que aguardam um doador compatível, pois somente em 2010 foram cinco mil doadores recrutados em Curitiba.
            Suelen diz que no Stand a pessoa somente preenche uma ficha e faz a tipagem HLA (Human Leukocyte Antigem) que é  semelhante à tipagem sanguínea, porém as características genéticas analisadas estão presentes nos glóbulos brancos. Em seguida o LIGH disponibiliza as informações do doador voluntário de medula óssea para o Redome (Registro Nacional de Doador de Medula Óssea). Desta forma o doador voluntário fará parte do cadastro único até atingir a idade de 60 anos, aguardando a compatibilidade.

Momento da coleta

QUEM PRECISA DE UM DOADOR DE MEDULA ÓSSEA?

          Pacientes com Leucemia, anemia aplástica (falta de produção de células sanguineas), síndrome de imunodeficiência, etc.

ONDE ENCONTRAR UM DOADOR?

* Irmão com HLA idêntico
* Busca extendida na família
* Registro de doadores voluntários

           Se você tem entre 18 e 54 anos seja um doador voluntário de medula óssea. Você irá gastar somente alguns minutos de seu tempo para ajudar aqueles que não tem mais tempo para esperar.

EU SOU UM DOADOR DE MEDULA ÓSSEA

          A bióloga Maria Madalena Okoinski que trabalhou durante 10 anos no Laboratório de Imunogenética do hospital Universitário Cajuru (HUC) é uma doadora voluntária de medula óssea desde 2004. Ela conta que sua maior motivação foi ver a dificuldade dos pacientes que se encontram na fila de espera encontrarem um doador compatível. "Quanto maior for o número de doadores voluntários cadastrados no Redome,  maior será a possibilidade destes pacientes encontrarem um doador compatível", finaliza.


Texto: Maria Luiza okoinski
Fotos: Keity Marques

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Greve dos bancários em Curitiba

A greve é um jeito de se expressar, de dizer que algo não está funcionando da forma esperada. É um grito silencioso.
Os bancários paralisaram suas atividades desde 27 de setembro. Motivo? Eles estão reivindicando reajuste de 12,8%, valorização do piso, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), mais contratações, fim da rotatividade, combate ao assédio moral, fim das metas abusivas, mais segurança, igualdade de oportunidade e melhoria do atendimento ao cliente.
Até que ponto esta greve está prejudicando a população de Curitiba? Bem, hoje em dia com toda a tecnologia, paralisações como esta não prejudicam tanto as pessoas que dependem de tais serviços, uma vez que existem os auto-atendimentos para realizarem a maioria das transações bancárias.


Avanir Souza Ferreira
             A aposentada Avanir Souza Ferreira diz que às vezes encontra dificuldades ao utilizar o caixa automático, e com a greve não tem funcionários para auxiliar.
Para a assistente social Ivone,  a greve não tem afetado sua rotina, pois realiza tudo no caixa automático. “A única dificuldade até agora é o adiamento da entrada para a retirada do meu Fundo de Garantia (FGTS)”, conclui.
Nesta terça-feira (11/10) às 10 horas, em São Paulo, o Comando Nacional dos Bancários se reunirá para avaliar a greve e ampliar o movimento, caso a Fenaban  continue em silêncio.
Será que entrarão num acordo e enfim a rotina dos bancos voltará às suas atividades normais? Se a resposta for sim, a população agradece.

Imagens de alguns bancos no centro de Curitiba



Texto e fotos: Maria Luiza Okoinski

sábado, 1 de outubro de 2011

OUTUBRO ROSA
Todos na luta contra o câncer de mama

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a previsão é de 10 mil novos casos de câncer de mama no Brasil neste ano, com a probabilidade de 15 mil mulheres morrendo com a doença. De olho nesta estatística o Instituto Humanista de Desenvolvimento Social (HUMSOL), em conjunto com as farmácias Nissei, e realização da Associação Comercial do Paraná (ACP ) e o Conselho da Mulher Executiva (CME) iniciam este mês o Outubro Rosa, todos pela luta contra o câncer de mama. Este movimento é comemorado em todo o mundo. O nome remete à cor do laço rosa que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama e estimula a participação da população, empresas e entidades. 

Dr. Sergio Bruno Bonatto Hatschbach, médico oncologista
e chefe do serviço de ginecologia e mama do Hospital Erasto Gaertner

Hoje na Rua XV de Novembro, no centro de Curitiba, estavam reunidas algumas Instituições para iniciar este programa de combate ao câncer de mama. O evento a céu aberto contou com a participação do Dr. Sergio Bruno Bonatto Hatschbach, médico oncologista e chefe do serviço de ginecologia e mama do Hospital Erasto Gaertner. Ele relatou a importância da prevenção e da procura de um diagnóstico precoce, pois desta forma aumenta o índice de cura. Diz ainda que o objetivo deste programa é levar as pessoas à procurarem um médico e fazer exames anuais independente de existirem sintomas da doença, principalmente as mulheres com faixa etária acima de 40.

Walkyria Gaertner Boz, Presidente da Rede Feminina de Combate ao Câncer

A Presidente da Rede feminina de Combate ao Câncer, Walkyria Gaertner Boz, alerta os homens à fazerem a prevenção, pois esta doença não acomete somente mulheres, mas está atingindo todo o mundo, desde bebês até os adultos. “O Câncer é uma doença silenciosa. Eu sou uma sobrevivente e faço meu preventivo a cada 10 meses”, conta Walkyria.

Tânia Mary Gomez, Presidente do HUMSOL, diz que recebeu o diagnóstico da doença em 2001 e  passou por todo o processo de quimioterapia. Hoje curada diz que tem a missão de levar a palavra de conscientização, motivo que a fez vir da cidade de Marechal Cândido Rondon até a capital do Paraná.

Maria Cecilia Palma (1ª secretária do HUMSOL) e Maria Helena
A 1ª secretária do HUMSOL, Maria Cecília Palma de 58 anos, conta que não atentou aos primeiros sinais da doença. “Eu não me cuidava, achava que devia cuidar de todo mundo menos de mim”, diz. Recebeu o diagnóstico com 47 anos, após a realização de uma mamografia onde acusou a presença de um nódulo na mama. Maria Cecília foi submetida a três cirurgias e hoje está curada.

A abertura oficial do Outubro Rosa na capital do Paraná será realizada no dia 05 de outubro no Memorial de Curitiba, no Largo da Ordem.

Texto: Maria Luiza Okoinski
Fotos: Keity Marques